sábado, 24 de novembro de 2007

ondas sísmicas

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas, em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!
(Mário Quintana)

Ultimamente minhas palavras andam mudas. Sentada diante da encruzilhada há meses, começo a irritar-me. Tenho ânsia de salto, mas não ouso... acho que essa frase não é minha.
Meus sismógrafos começam a registrar as primeiras ondas. Com o coração alerta, espero.

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