"Minha imaginação é alérgica a
julho"
(Alex Epstein)
Escrever nunca fora tão desafiador. Queria adorar o deus
desconhecido, mas sentia-se débil e vacilante, como se lhe faltasse presente,
presença; a escritura mesma lhe faltava. Ficava ali, na sua tolice, tentando alcançar um texto que
nunca está lá, que desde sempre já escapou. Já num sentido
heideggeriano. Suspirou. Perguntava a si mesma sobre o gênero do
verbo abismar-se. Não conseguia decidir-se. Muitos verbos
reflexivos!
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