“Aprendi a dizer, a curvar-me aos meus próprios desejos, a tirar com as mãos as ervas daninhas e pragas em volta da horta. Moldada no fogo do fogão a lenha, sou forte, caibo com conforto dentro da pele, digo com candura ou com espada o que penso.”
(papel manteiga para embrulhar segredos)
(papel manteiga para embrulhar segredos)
Daí silêncio. Daí olhos nos olhos. Ele perguntou o que eu estava pensando...
_ prefiro não dizer...
_ não quer materializar?...
_ eu quero!... mas também gosto do silêncio...
Daí calor... e beijo de esquimó. E nariz. E nariz. E beijo no rosto, e cheiro. E barba. Pouca barba. Ele segurou minha mão no peito dele. E carinho dele
Então, alguém acendeu uma luz. Estava frio. Ele segurou minha mão em baixo do cobertor. E sono.
De novo, possibilidades. Fiz como era certo, não porque era certo, mas porque era o que eu queria. Nem fugi, nem me atirei desvairada. E me senti confortável dentro de mim. Eu fui eu mesma.
3 comentários:
amo, prima, amo...
é o que sempre digo, em caso de dúvida eu cumpro a minha vontade... porque me conheço e confio em mim.
é muito bom... não porque seja certo... mas porque resolve. até fazer silêncio (tenho uma opinião sobre isso tb, mas fica pra depois), até misturar-se na parede...
agora não sei...
resolve porque é de minha vontade?
ou é de minha vontade porque resolve?
...
ai... acho que não venho mais aqui!
...
amo, prima, amo...
e ali, na tenue linha entre a vontade e o desejo, reside todo o nosso hesitar...
Oi Ana...bateu a saudadem, lembrei do blog (lindo) e resolvi escrever prat e dizer que vou ter bebê nesta quarta-feira, dia 7, perto da tua casa (maternidade saúde da criançã, D. Romualdo de Seixas). Vê se aparece e some mais não...bjos
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